segunda-feira, 4 de julho de 2011

“Um mundo numa bola de sabão”

Neste mundo que mais parece um relógio que não pára,

em que o tempo se apreça a correr para parte incerta sem parar,

que mais parece uma bola de sabão que está prestes a rebentar,

voando sem destino, por aí apenas para aguentar…

À procura do seu baú das saudades e recordações

que são como uma película de um filme já velho e cansado,

que se transforma em grãos pretos na imagem cansada,

que com o tempo ficou ténue e de cor esbatida.

Partir também é recomeçar, seja em que lugar for,

talvez seja como uma bola de sabão,

que voa mas que está sempre pronta a rebentar,

em qualquer lugar, até na minha mão ou no chão,

Partir também é deixar um perfume de saudade

À aqueles que nos vêem partir e que sentem nostalgia

À aqules que nos vêem chegar e que sentem alegria

Que sentem uma nova harmonia por nos terem por perto,

Por vezes num novo ciclo, onde nem tudo o que parece, o é!

onde percebemos, que aprender é amar e amar é aprender,

não é quando encontramos a pessoa perfeita ou a perfeita pessoa,

mas quando aprendemos a ver perfeitamente

essa pessoa que também é imperfeita como tu e eu…e todos nós..

para aprender voltar a amar

basta ver o lado imperfeito como o perfeito,

como uma bola sabão, no teu mundo que se abre com uma mão,

que pode nos mostrar, o quanto temos que cuidar do outro,

do outro lado sensivel, como um ser mais frágil mesmo não o sendo

e aprender que o lado imperfeito pode ser visto

como o lado mais perfeito quando se ama alguém numa bola de sabão

que pode rebentar a qualquer momento na nossa mão…
Francisco Júnior – 4 de Julho de 2011

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