quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A procura no universo...

Tu que flutuas na minha mente,
tu que entraste na minha vida, sem bater à porta
como se fosses uma cólera que não controlo,
tu que és um sonho que vagueia perdido,
que nunca há-de passar disso mesmo, de um sonho apenas...
pois és a fantasia que eu tenho medo de largar,
o medo de um dia descobrir, a realidade, de não ser amado por ti,
que eu espero cobardemente sentado, por esse dia,
talvez seja uma contradição,
sem te dizer todas as palavras de amor que mereces ou talvez não,
que correm na minha mente, mas morrem mudas,
congeladas pelo amor que sinto por ti
que não sou capaz de revelar,
tu és para mim o que eu não sou para ti
tu és um amor platónico, que me corre nas minha veias, em poesia,
talvez um fantasia, és a sina da minha vida,
mas tu és...
és um sonho que voa de nuvem em nuvem,
[que nunca conseguirei apanhar,
tudo talvez não passe disso mesmo, de um sonho,
que procura encontrar a paz no amor de alguém,
[uma pequena imagem, um sonho,
em que tu és a cólera que alimenta toda esta fantasia,
que consegue por momentos encher este coração de esperança,
procurando a luz do amor, para ser amado e amar,
num amor solitário vagueio perdido, numa fantasia em espiral,
por esse universo numa procura que parece não ter fim...

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