quarta-feira, 1 de outubro de 2008

“ A velhice “

A memória está frágil
triste como a lua,
que sente que o tempo voa
e deixa um rasto de saudade,
um brilho nos olhos 
quase coberto de lágrimas
de nostalgia e angústia
pelo seu dia estar a chegar...

Percorrer o ser
recordando o passado
como se de uma neblina tratasse
sorrisos embelezam sua face
que por momentos saboreia 
tudo o que tempo levou
mas deixou o seu rasto...

Ai o lapso da memória
é instantâneo e sem história
uma barricada da vida
que nos relembra a velhice
e nos deixa nostálgicos, 
uma vida, que sabemos que vai acabar
com dignidade, pedimos apenas...

" Francisco Júnior "

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