quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

“Há dias assim”

Há dias assim nada me atinge,

venha lá terramotos ou qualquer coisa parecida,

pessoas com nomes estranhos ou feias, bonitas ou lindas,

com mil raios me atingem ao lado!

Há dias assim que um ponto final é um ponto final parágrafo

e a vida continua como um paraíso,

minado de ervas que infestam meu jardim,

[malvadas essas ervas!

Há dias assim que me sinto no meu mais bonito jardim

que me sinto como um balão que voa sem parar!

tão alto tão alto, que perco a noção de tão alto do voo,

por vezes quando dou por mim a queda é tão grande

[mas tão grande mas não me aleijo, nada me fere!

caio nas nuvens como uma prenda dos deuses

ironias do destino...há dias assim!

Há dias que nada me atinge

só o amor me corre nas minhas veias

tudo é belo e tem encanto, as pessoas estranhas que passam na rua,

os sem abrigo que os vejo com outros olhos

e as pessoas más que neste dia não conseguem ferir,

Há dias assim nada me atinge...

Francisco Júnior - 24 de Fevereiro de 2010

2 comentários:

Unknown disse...

Este poema foi dedicado à minha amiga Sónia Pacheca, numa conversa espontânea, amena e divertida numa troca de E-mails, pois a amizade também é divagação e sentido de humor, minha amiga e assim se vai aprendendo na vida com os amigos com conversas assim...há dias assim!"
beijinhos

Anónimo disse...

gostei do texto