Neste mundo que mais parece um relógio que não pára,
em que o tempo se apressa a correr por parte incerta sem parar,
que mais parece uma bola de sabão que está prestes a rebentar,
voando sem destino, por aí, apenas para aguentar…o que não pára, o tempo,
À procura do seu baú, das saudades, recordações, memórias ou histórias,
que são como uma película de um filme já velho e cansado,
que se transforma em grãos pretos, numa imagem cansada e quase adormecida,
que com o tempo ficou ténue e de cor esbatida, um pouco azoada.
Partir, também é recomeçar e o contrário também o é,
seja em que lugar for ou aonde formos dar,
talvez seja como uma bola de sabão, que é frágil e que temos que cuidar,
que voa, mas que está sempre pronta a rebentar,
em qualquer lugar, na minha mão na tua ou no chão ou dentro de nós,
neste mundo que mais parece uma bola de sabão,
partir também é deixar, um perfume de saudade no ar,
àqueles que nos vêem partir e que sentem a nostalgia
àqueles que nos vêem chegar e que sentem a alegria
que sentem uma nova harmonia, só por nos terem por perto,
que por vezes num novo ciclo, onde nem tudo o que parece, é!
onde percebemos, que aprender é amar, e amar é aprender,
que não é quando encontramos a pessoa perfeita ou a perfeita pessoa para nós,
é quando aprendemos a ver perfeitamente essa pessoa com os seus defeitos,
pois também é imperfeita como tu e eu…e todos nós somos...
para aprender é preciso amar, e cuidar dessa pessoa como uma bola se sabão,
que para nunca rebentar, basta ver o lado imperfeito como o perfeito,
no teu mundo que se abre com uma mão,
que nos abraça e que nos mostra o caminho,
de quanto temos que cuidar do nosso amor, do amor pelo próximo,
do outro lado mais sensível, como um ser mais frágil, mesmo não o sendo,
e aprender que o lado imperfeito pode ser visto, como o lado mais belo da vida e amar,
tal como quando se ama o lado mais perfeito quando se ama alguém,
em que está numa bola de sabão, tal como estar numa tômbola,
que pode rebentar a qualquer momento, como uma cólera,
é este o mundo numa bola de sabão, sempre aos trambolhões,
em que se tem que escolher: rebentar ou amar!
Francisco Júnior - 7 de Janeiro de 2012
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